quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Matte Leão utiliza latas com design histórico em ação promocional


“As latas históricas promocionais criam uma atmosfera toda especial. Além de resgatarem memórias pessoais, simbolizam a tradição e a expertise desenvolvida por esta empresa que possui mais de um século de atuação no mercado de chá. Através das latas históricas, trazemos as raízes da Leão para nossos atuais consumidores”, comenta Renato Fukuhara, diretor de Wellness e Energy da Coca-Cola Brasil.
A Leão é a principal empresa no mercado brasileiro de chás e infusões e faz parte do grupo Coca-Cola Brasil. Desde a fundação da Leão, em 1901, a marca Matte Leão se consolidou como referência para o segmento. 

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Gestão do design em pequenas empresas

A atividade começou a evoluir após a revolução industrial, época em que a preocupação era com a produção e não havia concorrência. Com o tempo as indústrias começaram a se firmar, mas o produto final era praticamente o mesmo. Era a tradição que contava na hora da escolha do produto. A partir do momento em que o consumidor passou a ter opções de escolha, a estética e funcionalidade do produto começaram a ser trabalhadas. Assim, o design se transformou em uma ferramenta de diferenciação entre as empresas, aliado a outras atividades como o marketing, que surgiu também na mesma época.
Mas quais as vantagens da aplicação do design nas empresas?
 É preciso entender que, para que uma empresa obtenha sucesso, é necessário que o produto ou serviço oferecido, seja bem recebido pelo consumidor-cliente. O desafio do empresário, de grandes, médias e pequenas empresas, é conquistar a confiança do seu público.
 Uma das estratégias para alavancar as vendas e manter as empresas no mercado é agregar valor aos produtos ou serviços prestados, e o Design é uma das ferramentas que tem sido utilizada para isso. O Design auxilia na melhoria de aspectos funcionais, ergonômicos e visuais dos produtos, buscando além de atender as necessidades dos consumidores, melhorar o conforto, a segurança e a satisfação dos usuários, e assim se destacar perante seus concorrentes.
Agregar valor, neste caso, é trazer junto às funções básicas do produto ou serviço, características que venham a somar benefício e trazer conforto ao cliente. 
O diretor-presidente do Sebrae, Paulo Tarciso Okamotto, mostra dados relevantes que explicitam a importância da interferência dessa atividade nas empresas:
Pesquisa da Open University na Inglaterra, com 221 pequenas empresas, mostrou resultados importantes: em 90% dos casos, elas obtiveram lucros com o novo design, registrando retorno do capital investido em 15 meses; ampliaram em 40% as vendas pelas modificações no design dos produtos; 25% dos projetos abriram novos mercados para os produtos dessas empresas.No caso brasileiro, pesquisa da CNI, a Confederação Nacional da Indústria, em 500 empresas de diversos setores, revelou que 75% delas obtiveram aumento de vendas em função da utilização do design e 41% reduziram custos de produção.
Apesar da quantidade de benefícios advinda do design ser significante, apenas os grandes empresários utilizam deste recurso. Os donos das pequenas empresas desconhecem ou têm uma visão deturpada dessa atividade. É importante que o pequeno empresário entenda que design é muito mais que meramente estética. Sua ação vai muito mais além do que o conceito de beleza. As soluções encontradas são frutos de estudos e pesquisas realizadas de maneira que venham a se adequar à necessidade da instituição. É um instrumento que pode servir de apoio às empresas de pequeno porte.
Como as pequenas empresas podem se beneficiar dessa atividade? 
Segundo dados do Sebrae, atualmente no país, 470 mil micro e pequenas empresas iniciam suas atividades a cada ano, mas 49,4% delas fecham as portas antes de completar dois anos. Abre-se aqui um espaço para definir pequenas empresas. De acordo com a OCDE (Organization for Economic Corporation and Development), para ser considerada pequena empresa, o número de funcionários não pode ultrapassar 100. No Brasil, está valendo a lei 9.317/96, de 5 de dezembro de 1996, que considera “empresa de pequeno porte, a pessoa jurídica que tenha auferido, no ano-calendário, receita bruta superior a R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) e igual ou inferior a R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais).
Instituições como o Sebrae, percebendo que o design é uma ferramenta que pode ajudar no processo de sustentação dessas empresas no mercado, criou programas como o Via Design que têm, como objetivo principal, a divulgação dessa área para pequenos empresários e empreendedores.
Numa sociedade onde a identidade é essencial e o que é diferente chama a atenção, o design pode aparecer como um aliado na batalha para destacar uma empresa no mercado. Se aplicado corretamente, sem déficit em nenhuma das etapas, o retorno adquirido será muito maior do que o esperado. No caso específico das pequenas empresas que disputam com grandes corporações, a consultoria de design pode ser a chave mestra para sua sobrevivência, solucionando possíveis problemas e destacando os pontos positivos em detrimento aos negativos desde o início de sua gestão. A atuação de instituições como o Sebrae na divulgação da atuação desta ferramenta é uma solução para sanar o desconhecimento do design por parte dos pequenos empresários e auxiliá-los em sua jornada no mercado.
Mas afinal, o que é gestão de design? 
Segundo Luis Emiliano Avendaño, cosultor de design, ela é definida como “o conjunto de atividades de diagnóstico, coordenação, negociação e design que comparecem tanto na atividade de consultoria externa como no âmbito da organização empresarial, interagindo com os setores responsáveis da produção, da programação econômica-financeira e da comercialização, com a finalidade de permitir uma participação ativa do design nas decisões dos produtos.” Ou seja, é um conjunto de ferramentas que auxilia na determinação dos resultados que o design trouxe e ainda pode trazer à empresa que se utiliza dele. Em tempos onde as mudanças são rápidas e constantes, o design está se tornando cada vez mais, uma necessidade.


Por que toda empresa deve ter uma área de comunicação corporativa?

“Se fosse o meu último dólar, eu o gastaria em relações públicas”.
Bill Gates, fundador da Microsoft
Recentemente, a revista inglesa Marketing Week descreveu Relações Públicas como a disciplina que cuida da reputação da empresa, com o objetivo de ganhar a compreensão e apoio, bem como influenciar a opinião e o comportamento junto às partes interessadas. Já para o dicionário americano Merriam-Webster: “é o negócio de induzir o público a ter compreensão e boa vontade em direção a uma pessoa, empresa ou instituição.“
Apesar de toda confusão em torno da definição dos termos: “comunicação empresarial“, “comunicação corporativa” e “relações públicas“, não há dúvida de que o fato é que todas as organizações hoje precisam ser responsáveis pela sua própria reputação por meio da comunicação eficaz de seus valores corporativos e a gestão bem sucedida de seu relacionamento com seus públicos-alvo.
Criar e manter uma reputação respeitável capaz de impactar positivamente o negócio não é um trabalho fácil. É um processo de longo prazo que envolve a validação e revalidação constante e coerente de informações positivas recebidas por diversas fontes confiáveis que assim criam uma percepção positiva em uma determinada audiência. Ou seja, “percepção é realidade”, conforme resumido pelo dito popular.
Em suma, o trabalho de um comunicador profissional é construir e moldar a imagem e/ou reputação de uma marca, empresa ou organização, a fim de influenciar e persuadir suas audiências. A melhor maneira de alcançar esse objetivo é ter pessoas confiáveis advogando em seu nome, afinal não se trata do que você diz sobre si mesmo (publicidade), mas sim o que os outros dizem sobre você (endosso).
 É claro que cada uma dessas ferramentas tem seus prós e contras e são complementares e não excludentes. A publicidade lhe dará o controle total da mensagem que você deseja entregar, quando e onde quiser.  Por outro lado, o trabalho de relações públicas não lhe dará esse controle, porém trará algo igualmente importante nos dias de hoje: veracidade e credibilidade.
Porém essa manobra tem um efeito muito mais poderoso quando a aprovação ou endosso é verdadeiro e parte de múltiplas fontes confiáveis, tais como a imprensa, a mídia social, o boca-a-boca entre conhecidos, clientes satisfeitos, colaboradores e parceiros. É com isso que relações públicas trabalha, garantindo que o relacionamento com essas fontes esteja em dia.
Para obter esse benefício da credibilidade é necessário pensar na comunicação como um todo, e garantir que gestão profissional da comunicação está baseada na consistência, transparência e liderança. Essas são as palavras-chaves que os especialistas devem atentar quando estiverem estruturando sua estratégia de comunicação.
Consistência é refletida de muitas maneiras dentro da organização, por exemplo: (1) o alinhamento promovido pela integração da comunicação entre todos os departamentos (publicidade, relações com investidores, atendimento ao cliente, etc) para garantir que os principais interessados estejam recebendo uma mensagem alinhada com o discurso corporativo, (2) a agilidade necessária para sempre responder com precisão aos diversos canais online, incluindo todas as novas mídias, da mesma forma que responde a mídia tradicional (3) a exposição regular nos diferentes canais disponíveis (rádio, TV, jornais, revistas, media social, website, eventos etc) e conseqüentemente a freqüência que atinge ao seu público (4) a coerência entre as mensagens difundidas pela organização e seu comportamento com os funcionários, clientes e sociedade.
O mesmo acontece com a transparência (1), de acordo com o artigo Liderança na Era da Transparência publicado pela Harvard Business Review a chave para se tornar um líder na sociedade contemporânea é assumir a responsabilidade de “externalidades” – que os economistas identificam como os impactos que se tem sobre o mundo para o qual você não é (ainda) formalmente chamado a responder. Ou seja, tomar a frente e agir assim que o assunto começar a ser discutido publicamente ao invés de esperar ser obrigado a fazê-lo. As questões éticas e ambientais normalmente são bons exemplos de assuntos que antes de serem “obrigações” foram questões de debate na imprensa e as empresas que rapidamente responderam a isso se tornaram os ícones no assunto, veja o caso da Natura por exemplo.  Uma das funções área de comunicação é justamente agir como radar e às vezes a consciência da empresa, sempre analisando os riscos e as ameaças externas, antecipando tendências futuras e oportunidades, procurando aconselhar a alta cúpula da empresa a agir com transparência, integridade e buscar a solução pró-ativa para evitar crises futuras, (2) em um mundo cada vez mais saturado de informação é papel do comunicador buscar a clareza e transparência das mensagens transmitidas e garantir que o posicionamento da empresa esteja sendo percebido corretamente.
Já a liderança em comunicação significa que a alta administração da organização precisa compreender e interiorizar que (1) para se tornar uma fonte segura de informações para o público é necessário mais do que apenas oferecer informações confiáveis, mas também aprender a ouvir o público, entender como a sua mensagem se encaixa naquilo que as pessoas querem saber, aquilo que é relevante para eles, (2) trata-se de entender a raiz dos comportamentos do público e fundir na estratégia de comunicação da organização (3), nos dias de hoje não se trata mais de uma decisão sobre ser “reativo” ou “pró-ativo” em termos de comunicação, e sim de ser interativo.
Finalmente, em uma era de canais digitais e acesso fácil a todo tipo de informação a transparência e a liderança são os principais fatores para se construir uma sólida reputação corporativa. Integrar a comunicação e aprender a lidar com públicos variados ao invés de focar em um segmento específico tornou-se vital.
Toda organização, não importando sua dimensão ou setor, pode beneficiar-se da implantação de um bom programa de comunicação corporativa que lhe trará uma real vantagem competitiva, gerando credibilidade para a empresa, seus produtos e serviços, protegendo  sua reputação em tempos de crise, atraindo novos talentos e investimentos, engajando as pessoas e abrindo novos mercados.  Um adequado gerenciamento da comunicação garantirá que sua empresa seja vista nos lugares certos, lembrada pelas razões corretas e no tempo propício.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Patrimônio Cultural da Humanidade - Cidades Brasileiras

Ouro Preto foi a primeira cidade brasileira a conquistar o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, concedido pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) a áreas culturais ou naturais consideradas "especialmente valiosas para a humanidade".

A organização transnacional utiliza-se de seis critérios para avaliar a importância dos sítios históricos, e Ouro Preto foi escolhida por 2 deles:(1) representar uma obra-prima do gênio criativo humano e (3) aportar um testemunho único ou excepcional de uma tradição cultural ou de uma civilização ainda viva ou que tenha desaparecido.

Atualmente no Brasil 18 localidades culturais e naturais são tombados pela Unesco. 

Segue a lista dos locais tombados:
  • São Luís do Maranhão
  • Salvador
  • Olinda
  • Cidade de Goiás
  • Brasília
  • Diamantina/MG
  • Santuário do Bom Jesus de Matozinho, Congonhas do Campo/MG
  • Ouro Preto
  • Parque nacional da Serra da Capivara, PI
  • Ruínas Jesuítico-Guaranis de São Miguel das Missões, RS
  • Parque Nacional de Foz de Iguaçú, PR
  • Parque Nacional de Jaú, AM
  • Atol das Rocas, BA
  • Ilha de Fernando de Noronha, PE
  • Amazônia
  • Cerrado
  • a mata Atlântica na chamada Costa do Descobrimento (BA e ES)
  • a mata Atlântica do Sudeste (SP e PR)

Para mais informações, visite o site da Unesco no Brasil.